Cuidado, oh, criatura,
De outros tempos ou de agora.
Com aqueles que se chegam
Pra mexer em teu quintal.
Só tu deves decidir
Se deveras já é hora,
De cultivares a horta
Ou deixar teu matagal.
Vigiai, oh criatura,
Em frente a tua morada!
Pois aqueles que ali passam,
Observam teu jasmim…
Tuas rosas e espinhos,
A grama, tua calçada,
Sedentos pra ver a praga,
Destruindo teu jardim.
Acordai, oh criatura!
Abre os olhos para o mundo.
Tira a venda que te cega,
Enxerga a luz da verdade.
Aqueles que te conduzem,
Lavam teu cérebro profundo…
Aprisionam tua alma,
Matam tua liberdade.