O peso do silêncio me adorna
O escuro deste quarto imenso
Que não economiza e que esbanja a
Indecente solidão .
Eu tenho carência de todos os amores
Retratos que não foram esquartejados nem desfeitos por mim
O pranto umedece tais imagens
Meu encantado amor diz que tenho palavras que derrubam
rinocerontes .
Mas eu afirmo que não cedem nem folhas secas
Sopradas a centímetros de mim
Eu tenho insônia na incapacidade de Morfeu me ajudar
Outras imagens aparecem
Eu prefiro a noite
Porque o sol não vai apenas me aquecer, vai colocar em pane as minhas redes neurais
Passar a vida ,
A angariar os sorrisos verdadeiros
Decidir a não deflagrar derrota antecipada!
E não fazer análises antipáticas !
Na vida observar ,
Poucos , mas descobrir alguns sorrisos
Dizer a mulher querida
O desejo eterno de ser o seu candidato
Único
E que viver ao seu lado valera sempre a pena
Que o seu acachapante sorriso Convence a vencer algumas dores
Mundias .