Tenho que dizer.
que ando um tanto encantado.
Já que mil e uma maravilhas.
Tenho visto da janela do meu quarto.
Sei que parece egoísta.
Não poder dividir a vista.
Mas vou descrever para vocês.
Em forma de poesia.
Na minha rua.
De tudo se arranja.
De velhas a crianças.
Vivendo cercados de blocos cor de laranja.
Abro janela logo cedo.
Enquanto os astros desse show acordam.
Já que trabalham cedo.
E por um momento.
Eu me pego pensando.
Que para cada pessoa tem uma historia.
E assim o mundo vai girando.
Da janela do meu quarto.
Consigo ver os grandes montes.
O hoje e ontem.
Os que se mostram, e os que se escondem.
E quando a chuva cai.
Traz consigo paz.
Pois todos buscam abrigo.
Da fria chuva que cai.
Da janela do meu quarto.
Vejo que nada tenho perdido.
Consigo ver novos amores se formando.
Assim como os corações partidos.
Eu busco não ver a dor.
Afinal ela não é incolor.
Mas com todas lagrimas que traz consigo.
Evita-las eu não consigo.
Da janela do meu quarto.
Todos os dias me pego escrevendo.
Lindos poemas e versos.
Para tudo que estou vendo.
Mas sinto uma fraqueza.
Já que o ser humano com frieza.
Vem acabando com o verde natureza.
E da janela do meu quarto, eu já não vejo mais beleza.