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Juca Santos

O mistério entre o nascer e o defuntar!

Há em nós incessante “frenesim”

Pelo ponto onde emana meu elã.

Desde o ontem, no hoje, ou amanhã,

Pelo nume que deve haver em mim.

 

Desde a incoação ao camucim,

Em constante impenetrabilidade,

Navegar o oceano da verdade

Com um remo e um maracatim.

 

A deriva, nas sombras, outrossim,

Como cego que a outro conduz,

Infrutífera assim será a luz

 

Que não brilha em lente “opaquecida”

E se vai a essência, acaba a vida,

Meu exício, o silêncio, o pranto, o fim.