Há em nós incessante “frenesim”
Pelo ponto onde emana meu elã.
Desde o ontem, no hoje, ou amanhã,
Pelo nume que deve haver em mim.
Desde a incoação ao camucim,
Em constante impenetrabilidade,
Navegar o oceano da verdade
Com um remo e um maracatim.
A deriva, nas sombras, outrossim,
Como cego que a outro conduz,
Infrutífera assim será a luz
Que não brilha em lente “opaquecida”
E se vai a essência, acaba a vida,
Meu exício, o silêncio, o pranto, o fim.