Não habita todo o entendimento
Na dor da paixão fragmentada
Apenas parte do sofrimento
Escorre pela carne alvejada
Num complexo ato insano
A poesia vem em porção
Maquiando o olhar profano
Do idealista cheio de traição
Enquanto vela o novo tempo
Reparte os versos em fração
Tentando reciclar o intento
Em alívio, suspiros e emoção
É criação, espelho da mente
Arte manifestando sua meta
Em versos em elos de corrente
Das partículas da alma do poeta.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Rio de janeiro, RJ - 18/10/2010
15’54” – horário de verão.
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Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol
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