Lá fora o vento silva frio
Corta as árvores ao redor.
O sol, sob nuvens negras,
Timidamente se esconde
Tingindo em tons de cinza
O dia que chega ao fim e
As pobres gentes do lugar.
Da janela do quarto gelado
Sofre meu coração vazio
Em um lúgubre bruxulear...
Se fecha em melancolia,
Sente o vento frio de fora,
Por dentro congelar.
São tempos de tristezas...
São recortes, pedaços
De mim em todo lugar,
Perdidos e não achados
Que a vida incauta produziu
Aos que expõem seus
Sonhos... sem pensar!