Sonhos, são como andorinhas errantes
Caprichosas vagueiam livres pelos ares;
Sonhos, são ventos esvoaçando sementes
Pousando em mil galhos de mil pomares.
Por certo, sonhos contagiam a poesia, o poeta
Faz das letras, suspiros da alma... profundo!
Diz, sente, e devaneia em sonhos de profeta
O que o coração pede, cingido pelo mundo.
Nesse vaguear de sonhos, mesmo distantes
Sente no peito sua dor, risonho, impassível
Embalando na mente desejos de amante.
Assim o poeta sonha além do firmamento
Faz dos dias poesias que cantam o impossível;
Divagando na alma e em seus pensamentos!