Passou-se o tempo e João não voltou
Não voltou à casa de Maria
E que ele lhe fizesse uma visita
Era o que ela com mais ardor queria
Pôs-se então a meditar, pensativa
Até que ensimesmada,um certo dia
Conversando com seus botões, pensou Maria :
Sabe como é ?
Reza o dito que Maomé foi à montanha
Quando a montanha não veio à Maomé !
Pois é ! É o que farei !
Sem que João saiba, o procurarei
Usarei meus talentos de detetive
E por certo, onde ele mora descobrirei
E Maria descobriu ! E em dois dias
Já sabia ela onde João residia
Num hotel modesto da periferia
A três quadras da casa de Sofia
E maquiada ,toda bela se fez
Subiu ao quarto no andar de número tres
E eis...
Eis que... saberás caro leitor meu
O final e o que ali aconteceu
No próximo poema que este poeta escreveu !