Nesses dias indiferentes,
essas linhas têm sido meu refúgio...
acompanho a dança das letras sobre o papel,
pequenos passos de bailarina construindo um lago dos cisnes
Escrevo porque ainda sinto,
porque minha mente pode me matar,
mas também pode me salvar...
Escrevo porque ela foi embora
a inspiração que é tão necessária aos poetas,
mas de poeta eu não tenho nada...
E mesmo assim, continuo aqui,
nesse lugar cheio de esperanças,
nessa dança que talvez não seja grandiosa,
mas tudo bem,
porque é a minha própria dança...