Vejo a noite!
E contemplo o longínquo éden
De etéreas sombras cintilantes.
Pérolas luzidias
De tiaras luminosas
Coroam a majestosa urbe celestial
Enquanto que o nimbo diurno
Foi tragado pelo sereno cristalino
Da prata nebulizadora
Dos ares atmosféricos
Que juntado -se ao odor noturno
Perfuma de languidez
O seio matriarcal
Dos encantadores astros.
...E a bela madona de colares lácteos
Sobre os umbrais do universo
Repousa no colo
Da matriarca luminosa.