Leonardo Ribeiro

IntangĂ­vel

Um sorriso desconhecido bate à meia-noite de um anseio 
O brilho no céu de um ano novo permanece o mesmo 
A chuva cai sobre os mesmos Novembros 
Talvez não seja a circunstância prometida de um só batimento, um único olhar
Porém basta o coração doce aclamar-se necessitado de um bom abraçar
Seja em sua concepção o que há de continuar na verdade, continue sendo a real clareza
Por hora me perderei sobre seus desígnios e incertezas 
Visto-me de doces e sutis acontecimentos distantes
O toque contínuo das possíveis delicadezas que à sua alma pertence 

Indescritível um caminho simplório tão rico se formar 
Como uma flor trouxe-me um mel invisível
Com o tempo a vida leciona a apreciar
Devagar 
Sonho o meu corpo sobre pássaros que alcancem a sua janela
Dizem-me que meu suspiro fugiu para uma nova realidade 
Se o universo concorda em alinhar as constelações ou não 
Caso barreiras pertencerem entre o significado de tocar 
Apenas a vontade irá permanecer 
Para ti, meus versos labiais estão destinados ao papel 
Assim como o seu gosto do céu, azul torna as minhas noites de verão silenciosas 
Azul torna os meus dias sem o perdão do destino 
Limpando a cada estrela a nossa linha do tempo 
Carregando algo leve em sua alma genuína, e em meu pensar duvidoso sobre nós.