Um sorriso desconhecido bate à meia-noite de um anseio
O brilho no céu de um ano novo permanece o mesmo
A chuva cai sobre os mesmos Novembros
Talvez não seja a circunstância prometida de um só batimento, um único olhar
Porém basta o coração doce aclamar-se necessitado de um bom abraçar
Seja em sua concepção o que há de continuar na verdade, continue sendo a real clareza
Por hora me perderei sobre seus desígnios e incertezas
Visto-me de doces e sutis acontecimentos distantes
O toque contínuo das possíveis delicadezas que à sua alma pertence
Indescritível um caminho simplório tão rico se formar
Como uma flor trouxe-me um mel invisível
Com o tempo a vida leciona a apreciar
Devagar
Sonho o meu corpo sobre pássaros que alcancem a sua janela
Dizem-me que meu suspiro fugiu para uma nova realidade
Se o universo concorda em alinhar as constelações ou não
Caso barreiras pertencerem entre o significado de tocar
Apenas a vontade irá permanecer
Para ti, meus versos labiais estão destinados ao papel
Assim como o seu gosto do céu, azul torna as minhas noites de verão silenciosas
Azul torna os meus dias sem o perdão do destino
Limpando a cada estrela a nossa linha do tempo
Carregando algo leve em sua alma genuína, e em meu pensar duvidoso sobre nós.