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ERALDO

O QUE SOU.

Sou aquela casa abondonada no meio do nada.

Sou aquela encruzilhada que o andarilho não soube qual caminho seguir.

Sou o som do foguete solto no ar,logo logo vou explodir.

Sou o eco de um grito que sair no ar sem saber onde vai parar.

Eu sou o som do vento que não passou.

Eu existo,apesar de poucos lembrarem de mim.

E que existo para poucos.

Esse e o motivos de poucos lembrarem de mim.

EU SOU O QUE POUCOS VÊ.
Eraldo Silva.