Se a paz reina,
o mundo se encanta,
aí a língua embatuca,
o serenar educa,
e a esperança se agiganta.
Mas, diante dos fatos,
queixumes e maus-tratos,
sinalizam como fogos de artifícios,
que, jorrando luzes brilhosas,
tiram a beleza grandiosa,
que é consumida pelos malefícios.
A brevidade pinça,
e o homem se encoleriza,
a mão esmurra,
a teimosia emburra,
e a liberdade causa ojeriza.
Debaixo dos feitos,
reversões e direitos,
provocam tiros dados ao léu,
que eliminam criaturas,
sem nenhuma brandura,
quiçá de joelhos ao céu.
E a vez do inverso,
que, revendo o universo,
dá o nome que quer.
A vida, então, perde o sentido,
pelo choro sofrido,
do morrer e remorrer de mais uma mulher.