Permita-me, ó Pai, a sempre ser
mais sentimental e mais especial
suspirar o romantismo, possa ter
cada vez mais um querer racional
Permita-me existir no bem valer
saber reputar o cuidado essencial
e que nunca me falte aquele suster
de um afeto e abraço fundamental
Porém, que eu tenha sobriedade
no mundo da inconteste vaidade
me tutelando do que nos fascina
Zele sempre em prol da grandeza
que possa do amor a alma divina
comungar... essa maior riqueza!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
05 janeiro, 2022, 16’20” – Araguri, MG
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Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol
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