Sobre as dunas a folha farfalha
Há arbustos solanáceos dubois
No Oceano Indico na Austrália
Vagueiam pela areia em caracóis
O mar dança em ondas na praia
Saltitando pelos grãos da areia
Presentificação da cor da jandaia
Visão imagética da linda sereia
Maresia em inebriantes lençóis
Na água do mar há vários íons
Ao ensombrecer em tons bemóis
Cantam cigarras sob a duboisia
O palíndromo “ame o poema”
É como a luz branca dos faróis
Que reflete numa rota serena
Levando o poeta até os dubois
Meu poema é do tipo solanácea
Pulsa nos átrios no cimo da flor
É uma exótica planta herbácea
Verossimilhança com meu amor