Azke

3,2,1..

Qual a forma da virtude que a trespassa?
Na vitalidade da parada solta, devastada?
Ela é a minha causa sem rumo, sem fim?
O meio da história sem cortes, e assim?

 

A temporária parte que desfaz este ponto..
A pupila entreaberta, por razão vasta e assombro
Ela é. A minha corda que balança mas não cai
Ela era essa peça de finais prontos e mais..

 

Quando eu a descubro, quando eu subo seus passos
Alheios, insalvos, os seus lados que desfaço..
Minha carta sem prefácio, pois a amo tanto..

 

Todas as suas linhas, todo os seus encantos..
Na perdição destes dias pra terminar em volta
Diz-me pra ficar mudo, e eu trarei o mundo por escolta

 

Só pra te deitar aqui..