Dizias meu nome
Em teus lábios, soava-me meio sagrado
Lábios, que para os meus, tornaram-se fome
E em pensamentos lascivos, fazia-o meu pecado
Tento me conter, mas, o fogo queima, arde
E ao ouvir-te pronunciar meu nome
Mergulho nesse oceano, temendo tempestades
Nem assim, apagas o fogo que me consome...
Finges não perceber, maltratas meu coração
Não sei, quem de nós é verdadeiro
Sei que, não me mente a visão
Pergunto-me, quem sucumbirá primeiro?
A tão sutil aflição
Se aproximo emudeces, sufocas nossa paixão...
Ema Machado