No meu íntimo trago o medo do abandono e da indiferença
Poesia é a maneira que aprendi para não enlouquecer
Enlouqueço de desejos, na imaginação
Uma loucura que me tira deste mundo e me leva para onde encontro a paz
Mundo que construí,
Mundo que posso ser quem eu quiser
Sem diagnóstico, profissão e gente para me criticar
Talvez um grande devaneio, que neste momento me encontro
Não preciso de aplausos, de reconhecimento
A única coisa que almejo é o respeito a minha individualidade
De figurinhas repetidas a vida está cheia
Ouso no diferente, no oposto, na simplicidade
Não estou neste mundo, neste espaço para pregar verdades a ninguém
Muito menos ter algo tão subjetivo, avaliado pela razão.
A razão não cabe neste meu espaço.
Espaço poesia!
Por: Mônica Souza