O brilho da lua, esplandecente, ilumina o cômodo
Mas não o todo, apenas meus pulsos
O silêncio da penumbra passa paz
Paz do fim
Minha respiração tão ofegante transparecendo medo, mudou
Está ficando fraca e calma, canção para ela
Percebo minha loucura
Sinais bobos de arrrependimento começa surgir
Nada irei fazer sobre, meu desejo
A iluminação fica forte, latente
A noite tão tediosa, para a lua é um espetacúlo
Silêncio se quebrando, ouço-a dizendo-me
\"Divino, a cor forte, o odor que exala, enfim encontrei, de seu coração à mim!\"
Anos apenas parada, ensejo para ve-lo a consumia
O hoje é o fim e o começo, não foi em vão
Meu mais puro vermelho escarlate de meus pulsos, dedico a ela.
Toda noite desse mesmo dia
A Terra fica na mais completa escuridão
O único rastro de luz paira alguém sem vida há tempos
Mas o puro vermelho, ainda continua latente, vivo
A lua o amo, amou quando se foi.