Que faço
Dessas coisas
Que me povoam
A madrugada?
O silêncio de ébano
Fechado nos cantos
O pavor de haver
Um dragão desperto
Sob a cama
O limite da tormenta
Incrustada
No meu desejo
A fibra desmembrada
Dos dias
Que faço
Dessas coisas
Que não cabem
No limite
Do poema?