O interesse é uma constante,
que não impede e nem alija,
mas, pode causar desafeição ou relutância,
pondo, à prova, o desejo de ter.
E, como o possuir não é lógico,
faz com que a intimidade exija,
um pouco de cautela e relevância,
pra não se deixar escolher.
Assim, a vontade diminui,
mas, não exclui o desejo de querer.
Assim, a verdade conclui,
que há sempre um motivo pra se viver.
Quando o que se preza não atrai,
aí, o volume reduz ou acaba,
fazendo do aceite uma singular empatia,
dando significado ao persistir.
Assim, no despojar das amiúdes intenções,
não se vê linhas nem abas,
e, no íntimo, restaura-se a autonomia,
de que é bom demais existir.
Assim, a pujança diminui,
mas, não exclui o risco da dor.
Assim, a serenidade constitui,
na melhor expressão do amor.