O semblante da divina causa
Não desfalece no desespero
É uma corrente de animo
Absoluto no paraíso mas visto como um peso
O ouro entrelaçado com o preto
Nao dá mais voltas que o véu liso, que de relevo é feito
É a cobiça da própria morte
Que o encoraja a viagem da sorte
Para o mundo distraído
Ou abandonado aprendendo a ser forte
Lhe convém a não aceitar meras disputas
De pessoas rasas e não raras
E ser trasversal com as lutas
Que ao norte lhes disparas
Para os sem rumos retornarem as vidas claras
E viver sua colheita da labuta