Quando pensar que tudo já mudou,
lembra-te que alguma coisa ficou,
marcada no coração.
Que não houve falha,
nem fogo de palha,
foi o carimbo da paixão.
De tudo que se pode valer,
há o desejo de sempre querer,
que o amor sempre vença.
E nesse teimar de atenção,
a chama queima como carvão,
numa constante querença.
Aí, tudo se alinha,
e de mãos dadas caminha,
a razão e a verdade,
colocando no colo da gente,
um sonhar mais consistente,
da certeza da felicidade.
Não é fogo de palha /
Esse constante sonhar.
Queima como brasa /
Esse desejo de amar.
Fogo de palha não /
Queima como carvão.
Faíscas de emoção /
É amor, é paixão.