E passeei meu cansado olhar
por tua face,serena,bela.
Olhar de anjo que se desvela
Profundos poços de candura revela..
Uma visão de sonho,perdi o chão!
Eras celeste visão,na minha desrazao
confesso sem pejo: quem dera eu ousasse
Sair passeando pegada na tua mão
Saudades do que não terei,nem ousei.
Oleiro pela argila ansiando,
para criar_ te,moldar_te como sonhei
Minha obra de arte fazer_te,amando_te
Tudo fantasia,eu sei mas,não me negues
Morrer sem beber da água da tua fonte!