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Karla Salvatore

Prisioneiro sem Grilhões

Pressionando-me contra a vontade do Espírito
Acostumando-me com o indevido
Escolhendo o que parecia melhor para o momento
Mente fechando, solidão aparecendo

Frieza e apatia, sem amor entre o muro que criei
Sombra e confusão; desisti dos planos que sonhei
Refém das circunstâncias, refém das ilusões
Inutilmente existindo, escrava sem grilhões

Sinais aqui, sinais ali
Você insistindo em mim
Quando vi estava orando
Quão bom voltar a Ti

Contar preocupações
Receber a tua paz
Sentir forças pra viver
Só você me satisfaz

Vergonha sinto, não quero por interesse Te buscar
Mas tudo aponta para teu amor infindável para dar
Por tua graça o prisioneiro, sente força pra lutar
Por teu amor inexplicável hoje vivo consigo andar

Restaurou quem estava morto por dentro
Por um amor insistente que eu nunca compreendo
Às vezes, eu nem queria ser ajudado
Talvez O Pai reconheceu
seu filho preso desesperado

Sinais aqui, sinais ali
Você insistindo em mim
Quando vi estava orando
Quão bom voltar a Ti

Contar preocupações
Receber a tua paz
Sentir forças pra viver
Só você me satisfaz

Eu sempre soube que era nada sem você
Mesmo assim entrei nesse modo de viver
Então quando me sinto inseguro e sozinho
A criança quer O Pai pra ser Porto Seguro durante o caminho.