Ja é seis horas ave maria obrigado por mais um dia,com os joelhos no chão sou grato a Deus por ter cuidado de mim nessa cidade cheia de gente,ao mesmo tempo vazia,sem você,sinto meu peito vazio desde o dia em que partiu.
Naquele dia joguei teus beijos no rio das desilusões\"à água molhou os bilhetes que me escreveu,as lindas frases as juras de amor nada adiantou,o orvalho da manhã já não é orvalho,o canto dos passarinhos,não ouço como canto,ouço como lamento.
Lamento por ele,lamento por mim,por vivemos assim preso a gaiola do amor,ouço seus cabto da janela da saudade,da vontade de falar do meu sofrimento,ao ouvir seu canto eu derramos prantos,vendo ele preso na gaiola do destino e mesmo assim viver a cantar.
Quando eu tinha você perto de mim,tudo era lindo uma tarde de tempestade virava uma noite de amor,entre gemidos sussurros nos ouvindos,o céu ficava mais colorido,ao ouvir teus gemidos as estrelas brilhava no céu da sua boca,te deixando louca de amor.
Naquele momento o meu céu era você,a noite parecia não ter fim,não deixamos o sol entrar pela janela,fechamos a cortina e a porta do quarto,a noite estava resevada para nois dois,hoje vivo jogado na lama a cama vazia o lençol macio tremendo de frio sentindo falta do seu corpo no meu.
O entardecer já não é mais entardecer chamo de começo de noite essa hora fico cheio de desejos dos teus beijos,já não adianta mais viver assim cheio de coisas que não faz mais parte de você,o meu café não tem o mesmo aroma,a cama perdeu a maciez,reveja o estrago que tens feito em mim quando pediu o fim do nosso amor.
Ate pareço que vivo preso em uma algemas rastreada por satélite pra qualquer lugar que vou lá esta você no meu pensamento.
Eraldo Silva.