O sol brilha em cada amanhecer, e em cada amanhecer tu brilhas para mim sem me conhecer, não sabes quem sou, não sabes de onde venho, sabes apenas que compra tudo menos o, amor, o dinheiro,
E se eu te disser que a chuva te cai que nem uma luva, que tens sido uma lufada de ar fresco nestes últimos dois anos de isolamento, não irias acreditar em mim, mas eu sou mesmo assim, sou romântico nos meses de Fevereiro e Abril, atravesso o oceano Atlântico porque te amo e não te quero perder em cada amanhecer
Os trovões tal como tu, deixam-me sem travões, como um carro desgovernado, que perdeu o sentido da vida, porque lhe pregaram uma partida, sou fruto das minhas acções tal como tu és fruto das tuas, faço uma limonada se a vida me der limões então e tu? Fazes um Streep com a tua pele toda desnuda?
A minha vida dá um filme mas não penses que eu sou a personagem quem comete o crime, eu sou a personagem que se faz de vítima da sua própria história, aquele a quem a sua memória não quer que seja esquecida,
Mas todas as paixões de verão chegam ao fim, todos os beijos dados com fulgor também carregam em si um pouco de dor, o que não sabem é que em cada rua, em cada esquina, em cada verso e partitura há uma linda história de amor que é nossa mas que também podia ser a sua