Javier Jimenez

Que seja infinito enquanto dure

Desacertamos em muitas almas o ser perfeito…

O imperfeito que a nossa vista era impecável… 

Duas vidas separadas pela ironia inefável 

Procurando se encontrar nos seus defeitos… 

 

Transcorrendo amanheceres… tentando acertar o alento… 

De tentativas, de corpos, de contatos… de lamentos... 

No ponto em que a esperança quase capitulava… 

Um de nós sentiu… percebeu que o outro estava… 

 

Tarde? Não!.. Se chegou então foi oportuno… 

Tarde é o último suspiro em solidão…o infortuno…

O tão ansiado momento, sensação e gozo chegava… 

O que nossa alma, ser e espírito desejava… 

 

E se amar se reduz ao restante da minha vida… 

Evocando o Soneto de Moraes, à minha enaltecida… 

Que nosso amor seja infinito… enquanto dure… 

Imenso… que não exista parâmetro que o mensure