Desacertamos em muitas almas o ser perfeito…
O imperfeito que a nossa vista era impecável…
Duas vidas separadas pela ironia inefável
Procurando se encontrar nos seus defeitos…
Transcorrendo amanheceres… tentando acertar o alento…
De tentativas, de corpos, de contatos… de lamentos...
No ponto em que a esperança quase capitulava…
Um de nós sentiu… percebeu que o outro estava…
Tarde? Não!.. Se chegou então foi oportuno…
Tarde é o último suspiro em solidão…o infortuno…
O tão ansiado momento, sensação e gozo chegava…
O que nossa alma, ser e espírito desejava…
E se amar se reduz ao restante da minha vida…
Evocando o Soneto de Moraes, à minha enaltecida…
Que nosso amor seja infinito… enquanto dure…
Imenso… que não exista parâmetro que o mensure