O \"amor\" ao tal dinheiro,
Se ele está primeiro
No coração da criatura
\"É a raiz de todos os males
É desgraça, o quanto vale\"
Diz a Santa Escritura
A fortuna acumulada
Para Deus não vale nada
Se não visa o semelhante
Pra ti compra o travesseiro
Mas o sono verdadeiro
Te parece mais distante
O escambo era o jeito
Em que todo o sujeito
Se virava nesta vida
Troca da mercadoria
Do que plantava ou fazia
Pela roupa ou por comida
Se pensa que o vil metal
É um engenho infernal
Um diabo que desaponta
Por favor, faça um desdém
Pegue tudo que tu têm
E deposite em minha conta