Ano novo, vida velha. Se é essa a conclusão que cheguei, entendo que sou mesmo um cadáver que a existência insiste em arrastar mundo afora. Minha alma quer fugir, correr para universos inexistentes, deixar pra trás o que sonhei e vi realizar-se em amargo pesadelo; deixar pra trás a irrealização do que me matou.