Esther lins

PARA AS ROSAS

De tanto que te amei minhas queridas

Fizeste a minha alegria.

De tanto que sonhei com suas doçuras

Eras tão reluzente,

Tão contente

Pois o ar da vida vos dava alegria.

 

Quão maravilhoso era vos contemplar

Mas tudo findou...

Findou como a chuva

Em um dia amarelo em vigor.

Ha...mas quem dera voltar a brotar em meu coração.

 

Suas raízes ramificaram-se em minha alma,

Cravou com espinhos em minhas dores

E de lá não quer sair.

Nem um bramido sequer sai da angústia.

 

Tão invisível aos olhos eram.

Por ventura os olhos humanos vos contemplavam? 

Ou vos viam com insignificância?

Viam que em ti havia vida?

Ou vos olhavam em arrogância?

 

Teu incenso está ligado à mim,

Ó belas rosas!

Como um elo que o tempo nunca há de possuir,

Nunca há de tomar.

Nunca hei de deixar!

Teu censo sempre em mim habitará.

 

Vitória Esther