Cidade linda do florir da Ilha
Na orla oceânica dunas de areia
Que a magia revela uma sereia
Quando a retina fita o horizonte
Reino insular do intemperismo
Da fala manezês do hibridismo
Floripa é só passar sobre a ponte
A Nossa Senhora do Desterro
Abençoou Francisco Dias Velho
Através do seu Santo evangelho
Falou Florianópolis tem sua vez
Do ventre da Ilha veio o embrião
Das células-mãe do Mor-Capitão
Em mil seiscentos e setenta e três
Floripa magia dos tupis-guaranis
Os primeiros habitantes dessa ilha
Das bruxas lobisomens e fantasias
Que Franklin Cascaes já antecipa
São culturas bruxólogas manezes
Que no museu esperam por vocês
A história dessa bruxinha Floripa
Florianópolis uma cidade oceânica
Cujo istmo é a Ponte Hercílio Luz
Do pôr do Sol do Morro da Cruz
O desvelar da beira mar descortina
Nas ondas literárias a ilha repousa
Missal e broquéis de Cruz e Souza
Essa é a Capital de Santa Catarina