Vazio e cheio, frustrado, mas com um sorriso alheio.
Investindo em treinamento, para que a tormenta me faça melhor marinheiro.
Um capitão que não sabe nadar, mas se orgulha de saber seu fim derradeiro!
Nunca é o fim e nunca é o começo, nunca sei o som, mas reconheço o cheiro.
Devaneio! Em busca de me conformar com minha solitária ação!
Ação de amar; meio que pelas beiradas e não aplacar aquilo que foge da razão.
Seria um pensador, um poeta ou um meticuloso artesão.
Artesão da pintura que anula minha emoção.
Espelho! O que eu vejo, não sei se é o que aparenta.
A pele, os olhos, nem o cabelo, sou velho sou moço, sou aquilo que se apresenta.
Quando lês, quando vês, quando reparas, projetas minha imagem cinzenta.
Não sabes, nem eu sei, mas sei que se não o fizer, em mim a dor aumenta.
Pior seria se o passional não me movesse, então eu seria estranho.
Ainda mais estranho! Mas quem é normal?
Quem não ama como uma criança!?
Aquele que mesmo assim, na frente de todos, dança!
Não teme em mostrar sua confiança! E nunca perde a esperança.