Que os dias corram e que esse amor dilacerado,
se dissipe entre os ventos dessa noite fria.
Nas tormentas se anunciam novos tempos,
destoante tempo dessas incertezas permanentes.
Que repouse em cada manhã, uma canção!
Despertem os pássaros nesse dia pleno,
... e que não chova na minha tristeza!
Já não posso fugir dessas tempestades!
Dessa ironia que me acompanha em cada passo,
da insensata angústia que me invade.
Ah, esse amor! Pobre amor!
Tão incerto, como um navio no cais!
Tão prematuro em sua juventude!
Tão imberbe esse amor nesses nossos beijos!
Amor fugaz, na leveza desses dias plácidos.
Esse amor displicente nessas tardes quentes.
Sedento de carícias esse amor na plenitude dos nossos aís!
Ah, esse amor abstrato nesse fogo de paixão fugaz!