Agora, odiando o mundo,
odiando os bons,
lamentando minha derrota diária,
deixo expressas as palavras da minha mente atônita em ver a felicidade alheia.
A odeio como odeio a perseguição que tenho por ela.
Essas palavras não saem da minha boca, mas sim dessa mente que não deixa minha boca se abrir por vergonha do seu próprio ser.
Odeio o jeito como escrevo isso.
Cada palavra parece um tapa na cara de alguém sem futuro correndo atrás de algo que já foi alcançado e mesmo assim parece tão distante.