Transparência de um peixe, constituída como uma Cubozoa.
Eu vago paralelo,
Eu sinto explosões como tsunamis, especulação com gosto de absinto.
Escuto ruídos, distraio em rastros,
Visto personagens,
Destroço painéis de concreto ásperos,
Amor de farpas,
Guerras entre meteoros.
Profundidade e mistério como o oceano.
Estética de Nebulosa,
Lágrimas de antártica,
Bloqueios traumáticos movem como boomerang,
Vago paralelo com a conclusão de não me alcançarem mais,
Só descerei quando capturar a Siriús.
Ilusionismo limitado,
Realidade não compatível.
Uma parte de um iceberg cravado no peito, ar solidificado.
Me distanciei do bando, perdidos em busca do tesouro não localizável e nem mesmo provado, cegos tolos.
A visão para o desconhecido, tenho sede de descobri-lo.
Se eu não voltar, me encontrei, me desvendei,
Quando o cometa se colidir contra meu corpo,
Observe minhas partículas do passado se afundarem no Atlântico,
E de boas vindas quando eu chegar do pacífico.
-Luísa Corviello