Um silêncio amoroso, tríplice
D’alma, do coração, do haver
Onde a solidão é um cúmplice
E do desamparo, ah! que dizer
Vivo com o soneto a chorar
Lamentar por apenas querer
Assim, vejo o desejo rachar
E a minha sofrência crescer
E no verso tão denso, tenso
Me sinto triste e tão intenso
O peito aperta, a me abusar
Calar, às vezes, transformação
Mas na maioria, eu sou paixão
Pois cá, eu sinto falta de amar!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
17’50”, 18/10/2021 – Araguari, MG
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Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol
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