Não, não me faça esperar tanto,
se tão pouco me oferece entre ausências,
entre desamparo, nessas noites frias.
Não me faça sucumbir nesse deserto,
entre desejos que amortecem meus sentidos,
entre desatinos nessas buscas persistentes.
Sou sempre essa nau perdida nessa espera.
Sempre incertezas nesse desconforto amiúde.