Nas noites escuras, as mágoas foram expostas para a entidade
Dissera o quão cortado estava, não havia sangue
Mas, latejava de dor, pressionava junto ao peito
As mãos, apertando com força a carne
Forçando os dedos entrarem mais fundo, daquela carcaça
Arrancar, tudo que há de ruim
Despeja-la, na primeira lixeira que encontrar
Vossa entidade, se for de tua vontade
Liberai deste tormento, tome o que quiser
Levai os olhos profundos, desse mar volúvel
Tomai a poesia, as palavras e os versos
Aceitai esse sacrifício, ser intenso é morrer com os pensamentos.