Isolado pela solidão,
No meu lugar de costume,
Lá estava ele, querendo atenção.
Carinhosamente roçando nas minhas pernas,
Assim ele sempre faz,
Ele, meu amigo felino,
Com seu miado suave e fino.
Como eu o amo,
De Laranjinha eu o chamo,
Desde os primeiros aninhos,
Ele gosta de amassar pãezinhos.
E suspeito que ele seja vegano,
Só mato ele come, mas que insano!
Com seus longos e lindos pêlos,
Que entre meus dedos deslizam,
Satisfeito, o ouço rorronar,
Certeza de que ele não vai me deixar parar!
Minha linda bolinha,
Laranjinha.