a margem da sombra da morte eles gritam agonizam
se ferem com suas constantes lágrimas de solidão, enfatizam seus profundos e miseráveis sentimentos
como se fossem irrelevantes, dormem um sono letal, que seus sonhos obscuros transformam em paisagem
paisagem essa, tal qual como o muro de Berlim, sentem seus pés formigando como tensões nos nervos
acabam e voltam, para a realidade mais cruel do que uma ação filantrópica, movida pelo interesse em coisas egoístas, o mundo movido por rotações energéticas cada vez piores, outras vezes melhores
somos tudo ou quase nada
no final das contas.