A Lua cheia, repleta,
parece a Terra tocar,
mas, apenas a completa
em sua órbita a vagar.
Casais contemplam
esse sutil compor
e intensos se amam
do nascer ao se pôr.
Observam, perplexos
os derretidos reflexos
nas ondas serenas
das marolas prateadas.
O luar a brilhar,
convida os amantes
nas ondas a nadar,
ofegantes a murmurar.
Envoltos na espuma prata,
de um diluído luar,
daquela lua grata,
se perdem em doce amar.