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Arlindo Nogueira

BATUQUE

Batuque é dança afro-brasileira

Dos Bantos trazidos de Angola

São danças do tambor de criola

Com origem da Costa da Guiné

Homenagem e cultos aos orixás

Otim, Oxum, Orumiláia e Bará

Batuque na casa de candomblé

 

Batuque resgata minha origem

Lá no sítio umbanda no terreiro

Nasci no templo afro-brasileiro

Sou seguidor da nação de iorubá

Do Príncipe Custódio de Xapanã

Do Ogum do Xangô e Oiá-Iansã

Cantigas de “orin” de cada orixá

 

Batuque repica tambor de criola

Mulheres em círculo é veredito

Dançam e louvam São Benedito

O Santo popular dos candomblés

Donde o batuque surgiu soberano

De Nigéria e Benin povo africano

Vindos da divisa do Golfo Guiné

 

Batuque é genética afro-brasileira

Escravos dançavam de umbigada

Coreografia em fileiras marcadas

Nos terreiros candomblé é duque

É culto praticado para os orixás

Da divindade do criador Oxalá

É o Brasil africano do batuque