Nos laços dos teus abraços,
quero ficar sem segredos, sem amarras,
dissipando dúvidas, nesse aconchego,
ungindo êxtase, nesses braços, nesse amor paciente.
Nos abraços de suas coxas, arfando curiosidades,
desfazendo devaneios, vislumbrando paisagens, nessa cumplicidade,
sem arrependimento, nesse afago, nesses teus olhos de mormaço,
que teu amor me oferta indecentemente.
Nos encontros dos teus olhos, nesses jogos íntimos,
atento, observo espantosa solidão.
Nesse quarto, sinto a intromissão dessa língua feminina,
percebo o cânion dos teus seios pequenos entremeados de lençóis.
No tremor do teu corpo, essa sofreguidão desencadeando tormentas.
Suave brisa convida e reparo, amiúde, virtude nessa boca úmida.
Concedo embriagado, errante, enlouqueço,
nessa confluência de prazer, nessa exploração de nossos corpos.
No calor da tua boca, conjuga-se o verbo amar.
Conquistam-se todos os segredos dessas carícias em profusão.
Nos encontros desses laços, meu abraço,
refazendo desejos, nessa entrega desmesurada.
Vagos tremores desse teu corpo anunciam convites indecorosos...