Sendo a noite o refúgio
Da minha\'lma
O clarão que no escuro
Vem a ermo
Sob o sol que realça
Os tristes sonhos
E o cheiro que alimenta
Os meus desejos
Sinto a calma do sono
Que não chega
Sua ausência perturba e desespera
Queira eu que passasse essa quimera
E nos braços profundos
Do silêncio
Encontrasse a luz que vem do vento
Mesmo pálida no meu pensamento
Mas que seja o final da minha espera.