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Shmuel

Luz dos olhos meus!

Luz dos olhos meus!

Quando brinca de Adeus
Rouba todos os sonhos meus
Qual criança, eu choro
Brinda-me com regalo
um débil e pálido sim
Que traduzo como não
Vivo nesta indecisão
Assustado na gangorra
Desgovernada do seu coração
Sei que por vezes, se diverte
Com essas estripolias
De mangar comigo
Aje como se eu fosse um               brinquedo indesejável
Atiça meus medos
A seu bel contentamento
Quando este jogo virar
Não farei moedas de troca
Já pensou nesta possibilidade
Um dia dobro a aposta
Diante do confiante jogador
Eu banco a mesa
Enquanto a sorte não vira
Me reservo no meu canto            Quero que saiba, não por mim,  mas pelas entrelinhas destes versos, ainda é a luz
 dos olhos meus
Que alumina minhas dores,  meus prantos
Sigo plangente na claridade Ofuscada,  quem ama evita, 
ou tenta escapar da total 
escuridão, onde perambulam os amores desvalidos