Depois da entrega total de dois corpos para o amor,
quem irá censura ou impedi-los de romper as barreiras do puro prazer.
Ao despir-se, que importa os ouvidos e os olhares atentos para o que só está na imaginação.
Embalados pelo silencio da noite, o que resta é o improviso
para sentir até os fios dos sentidos o que aquele rolar dos corpos vai proporcionar.
Enfim, a plenitude de um só corpo, uma só alma envolvida
na embriaguez total do puro êxtase.