Nos teus olhos vi brotar uma lágrima,
Era de dor por deixar escapar a vida,
Tiveste tudo nas mãos,
O tempo, o amor em demasia!
Mas escolheste deixar tudo para outro dia!
Agora chora o tempo perdido, o amor esquecido,
Num canto qualquer da tua memória,
O tempo da cumplicidade foi embora,
Ficou tudo apenas na lembrança!
A areia da ampulheta escorrendo,
O tic tac do relógio escutando,
Os minutos da vida passando,
E você o tempo perdendo,
Deixando a vida escapar!
Olha o relógio, o céu continua azul,
As flores o perfume a exalar,
O sol a iluminar,
Mas teu coração, solitário, não consegue enxergar,
Pois a dor, o desamor, ficou no lugar!
Anny, 25/11/2021