Carlos Lucena

PARA NAO CADUCAR NA POESIA

PARA NAO CADUCAR NA POESIA

Eu não quero a poesia dos amores tolos
E nem quero ser o poeta
Das noites solitárias.
Até que gosto da Lua
E amo flores...
Mas prefiro 
Uma cerveja gelada.
A Lua, as flores
E até os amores
Embriagam... 
Mas a cerveja gelada
Me faz ver
Que não preciso de bengalas
E que o mundo
Tropeça em suas fraquezas...
Ah, pois da mesa do bar
Vejo que a Lua é a mesma de sempre
Que as flores continuam exalando
Que todos continuam amando...
E para não caducar na poesia
Continuo com a cerveja gelada!