sobre a cama
descama
escama
empana
meu coração medroso
teme as próprias batidas
e bate
rebate
embate
sufoca o ar em desatino
os músculos descontrolam
imploram
empolam
embolam
num rumo frenético
as cólicas em brasa
atrasa
envasa
e vaza
os pensamentos desejam menos
desejam tanto e se esquecem
e tecem
perecem
aquecem
sou nada! continuo temendo
a bruxa da floresta encantada
enquanto o coração…
ah, o coração!
ainda persiste em bater...